Monday, September 29, 2008

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Chanson d'automne...


Chanson d'automne
Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.
Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure ;
Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.

Monday, September 22, 2008

OUTONO...


ADORO O OUTONO






Longos soluços dos violinos de outono
Ferem meu coração com langor monótono...
E choro, quando ouço, ofegando, bater a hora,lembrando os dias, as alegrias e ais de outrora.


E vou-me ao vento que, num tormento
me transporta de cá para lá, como faz a folha morta.



(Verlaine)









Wednesday, September 17, 2008

os amigos..



Voltar ali onde

A verde rebentação da vaga

A espuma o nevoeiro o horizonte a praia

Guardam intacta a impetuosa

Juventude antiga -


Mas como sem os amigos

Sem a partilha o abraço a comunhão

Respirar o cheiro a alga da maresia

E colher a estrela do mar em minha mão.


SMBreyner

este cheiro a porto de mar e maresia...


... faz-me viver intensamente, de forma louca, os portos de antigamente de S. Tomé, Madeira, Luanda, Port Elisabeth, Durban e ate o porto de Lisboa onde tudo acabava e começava.

A doidice da descoberta de cada lugar, noite adentro a respirar esta humidade perfumada de sal, tinta, óleo, verde e encontrar o futuro e sonhar com a felicidade ali á frente esperando por mim! Tenho a sorte de ter esta minha casa quasi á beira do rio onde mora o porto dos barcos, dos guindastes, das mercadorias. Não é todos os dias! Mas quando a maresia aparece, sempre á noite, fecho os olhos, choro e mergulho intensamente como se fosse totalmente transportada para o passado, ao encontro dela e das terras onde outrora ela vivia e noutro tempo e dimensão nos encontrámos e onde eu fui tão feliz e protegida, com a alcatifa vermelha do futuro desenrolada á minha frente com promessas de mel e rosas em que eu acreditava. Tive um ou outro mel e algumas rosas, mas não o caminho atapetado delas nem mel e ambrosia no Olympo...

Mas tenho este verso da minha poetisa preferida, que fala como eu:


A minha esperança mora

no vento e nas sereias-

È o azul fantástico da aurora

E o lirio das areias.


Sofia Mello Breyner



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Tuesday, September 9, 2008