Aquela ilha esquecida
Que eu habito adormecida
Que, à noite, eu vou habitar;
Aquela ilha encantada
Que não se encontra de dia,
Pois fica na madrugada;
A ilha não descoberta,
Onde a criptoméria aberta
Espalha em volta o luar;
A ilha desconhecida
Que pelos caminhos do sonho
Se mostra a quem a buscar.
Àquela ilha distante,
Não há ninguém que se afoite...
Aquela ilha esquecida
Que só tem um habitante:
Eu que lá vivo de noite...
Natália Correia
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